Muitas e muitas vezes volto àquela cadeira. Estou sentada a sua frente, imóvel. Esperando as palavras que sei que não quero ouvir. Inerte na iminência de viver o que não planejei para nós. Sentindo escorrer pela minha face toda a esperança de que eu tivesse entendido tudo errado. Esperando que o seu silêncio dissesse outra coisa. Ou que pelo menos suas palavras contradissessem o seu silêncio de dias.
Por todas as vezes que ali volto em pensamento, desejo ter a força que não tive quando de corpo presente ali estive.
Será tarde para perguntar?
Segura a minha mão?
Caminho, passos largos, com estas dúvidas. E quando vejo, já estou sentada novamente naquela cadeira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário