quarta-feira, 21 de abril de 2010

Desculpa...

Daqui do quarto em que habito, busco mil maneiras de chegar a você. Recuperar o momento em que não pude dar o que você esperou. Não tenho como voltar. Não consigo atrasar o relógio. Ele já correu demais. Mas busco ainda letras conjugadas para dizer que apesar do atraso, estou aqui. E, que se me equivoco no tempo, não erro no sentir. Está aqui. E a chaleira que tenho em mãos tem águas sempre prontas para irem para o fogão... Esquentar. Ao ouvir o som do apito, meus olhos estão atentos. E iria até onde fosse preciso, para te mostrar que eu compartilho desse seu brilho nos olhos. Que o seu sorriso alimenta o meu. Sempre. Ainda que o que você veja sejam apenas lágrimas em meu rosto.

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